quarta-feira, 25 de abril de 2018

ABRIL, um sol e... as nuvens negras...



O sol de Abril parecia radioso e o céu limpo, contudo, as nuvens negras surgiram no horizonte. As nuvens da corrupção e do tráfico de influências a minarem todas as estruturas democráticas.  Dir-se-ia que as ervas daninhas, o joio  pernicioso,  foi tentando devorar o trigo.
Vimos uma maçonaria asfixiante, tentando tutelar tudo para poder usufruir de mordomias e vantagens iníquas. Os episódios foram demasiado graves para serem silenciados. A esquerda e a direita foram parasitadas por entidades que funcionaram como sanguessugas e criaram uma anemia  inimaginável
O sol de Abril ficou toldado, obnubilado; a transparência deu lugar à opacidade, o lucro fácil foi o leit-motiv de autênticos gangues que se apoderaram da macroestrutura jurídica e política da nação. 

Abril, com suas promessas humanistas e regeneradores deixou de poder realizar-se e a democracia foi metida "entre parêntesis". A Constituição era generosa, talvez generosa demais para os objetivos magnânimos a que se propunha. Contudo, os agentes políticos na sua ganância maquiavélica foram longe demais na sua ânsia de enriquecimento ilícito.

Segmentos da esquerda e da direita (não tenho preconceitos desta natureza nem me i mais esta ou aquela) competiram na vertigem do rapace, no campeonato de delinquência, no crime de colarinho branco.

Enfim o povo, o tal que segundo a cançao é "quem mais ordena", ficou refém desses larápios sem escrúpulos, sem ética, sem um resquício de vergonha na cara,  e o país desceu ao nível de "lixo": não só nas agências de rating, mas também no tocante a moralidade pública, a seriedade, a  lisura de  processos.

Todos os regimes nascem, crescem atingindo a maturidade e a morte . Esta, poderá demorar algum tempo, mas virá,  mais tarde ou mais cedo, punindo os excessos, as trapalhadas, as golpadas de alguns barões que se julgaram "donos disto tudo"!!

José Leite de Sá

sábado, 21 de abril de 2018

ANA GOMES e os "corruptos" e "criminosos"!





Ela continua sem papas na língua, enquanto outros andam a banquetear-se e dar cobertura mediática aos "corruptos" e "criminosos" que andam por aí, quais lazarentas criaturas a arengar vitimizações ridículas que só ingénuos ou pacóvios acreditam.

VER AQUI

Sim, Engº Sócrates, lembra-se daquele telefonema da jornalista (então sua girl friend... ao que se julga...) Fernanda Câncio,  em que diz mais ou menos isto: «Não é normal um ex-primeiro ministro ter casa em Paris e montes de massa...»?

O que lhe respondeu deixa desiludidos aqueles que esperavam uma reação enérgica e um desmentido violento, ao estilo daquele que uma vez apresentou ao ser interpelado por um jornalista na TV ; «Isso é pergunta que se faça?!!! Parece um jornalista do Correio da Manhã!»

Não, nada disso, admitiu pacificamente a casa em Paris e os montes de massa.

E, já agora, acha que o juiz Carlos Alexandre é estúpido ou ingénuo? Se o senhor não era o dono desse apartamento que motivações estranhas o levavam a telefonar ao Sr Eng
ºSantos Silva a fim de este se apressar a pagar os impostos em falta, a ele inerentes?!

Todos os chicoespertos julgam os outros estúpidos. O senhor também se julga mais inteligente que o juiz e não passa de um idiota chapado a quem a jornalista Manuela Moura Guedes, em entrevista ao "I" classificou de "psicopata"!

Quando a referida jornalista lhe perguntou se já tinha acabado o dinheiro do Freeport não reagiu como a maioria dos seus fiéis admiradores gostaria que o tivesse feito. Gostariam que tivesse vociferado: «Isso é pergunta que se faça, Fernanda?!!! Pareces uma jornalista do Correio da Manhâ!!!»

Aí sim, brilharia a grande altura. Mas não, aceitou de bom grado uma subliminar acusação de corrupção, presume-se que possa ter sido o senhor, a confidenciar isso (tudo atrás referido) à conhecida jornalista, logo, não poderia desmenti-la! Se não foi o senhor a confidenciar-lhe ter recebido a "massa" do Freeport, quem seria?! Porque não lhe disse que nunca recebeu nada dessa fonte?!!!

Cavaleiro da Triste Figura , rodeado de lacaios fiéis e servis que continuam em postos chave até um dia que não virá muito longe. O ABC da corrupção diz-nos que num regime corrupto é preciso uma engrenagem bem oleada e estruturas intermédias a funcionar em sintonia, senão vai tudo por água abaixo... Logo, esses homens do aparelho, que se cuidem, pois lá diz a sabedoria popular : «é tão ladrão o que vai às cerejas como quem fica a vigiar no muro...»

josé leite de sá

quinta-feira, 19 de abril de 2018

E SE O RIDÍCULO PAGASSE IMPOSTO?!!!



Hostilizar  de forma canhestra uma justiça que se libertou  do garrote do vil metal é algo de aberrante, venha de quem vier!!!

«Racista»?!!!

terça-feira, 17 de abril de 2018

UM EUFEMISMO OU INGENUIDADE?!

AS IPSS não estavam preparadas para serem empresas...

Espera-se que se preparem com celeridade... senão a justiça obrigá-las-á a estarem...

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Icaros cada vez mais Pícaros!



A ambição desmedida, o culto da aparência, o desejo de ascender/enriquecer  rapidamente, o desejo de admiração a qualquer preço, a ânsia do aplauso fácil, tudo gera Ícaros de pacotilha. E quanto mais Ícaros tanto mais Pícaros!!!

Nomes? Deixo ao cuidado do leitor, pois são tantos e de tantos quadrantes...

terça-feira, 3 de abril de 2018

PAGA ZÉ, ESTE FARTAR VILANAGEM!!!

Colégios GPS. Administradores terão gasto mais de 800 euros em refeições

02 abr, 2018 - 08:02
O caso envolve o ex-secretário de Estado Adjunto e da Administração Educativa José Manuel Canavarro, dois antigos deputados (do PS e do PSD) e um ex-diretor regional de educação.
São “exorbitantes” os montantes pagos pelos cinco administradores dos colégios GPS (Gestão de participações Sociais) em refeições. Um só jantar para três pessoas, por exemplo, terá custado 2.472 euros, revela esta segunda-feira o “Jornal de Notícias”.
O JN avança alguns detalhes sobre a polémica que envolve aquele grupo ligado à área da educação e detentor de vários colégios privados localizados, sobretudo, na região Centro do país.
Segundo a acusação do Ministério Público, os cinco administradores mantiveram 22 esquemas para defraudar o Estado, entre 2005 e 2013 pelo menos. O objetivo era a apropriação de “montantes milionários provenientes dos subsídios do Estado, no âmbito de contratos de associação com estabelecimentos de ensino”, escreve o jornal.
Do total de 300 milhões subvencionados pelo Estado, 30 terão sido subtraídos pelos administradores para “gastos chorudos”, de que “não há memória”, pelo menos dos casos que têm vindo a público.
O caso da refeição para três pessoas que custou quase 2.500 euros (ou seja, 824 cada), realizada num restaurante do Funchal em 2011, é um dos exemplos e do qual o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa tem comprovativo.
Um outro exemplo dado pelo JN refere-se também a uma refeição, que terá sido paga por António Calvete (antigo deputado do PS e um dos principais gestores do grupo) e que custou, só em garrafas de vinho, 1.440 euros (foram consumidas 32 garrafas, o que dá 12, em média, por cada uma das três pessoas presentes). A fatura está em nome da sociedade Gestão de Participações Sociais.
Mas a maioria dos dinheiros desviados não foi através de despesas pessoais suportadas pelo grupo – foi por esquemas de faturação por alegados serviços prestados a seis empresas cuja atividade em nada está relacionada com o ensino, mas eram controladas pelos cinco administradores.
Alimentação, transportes, material didático, supermercados e limpeza são alguns dos serviços assinalados e que, de acordo com a acusação, nunca terão sido prestados.
O Ministério Público apreendeu ainda 60 veículos a um dos arguidos no processo dos colégios do grupo GPS. As investigações começaram, pelo menos, em 2014.
Quem é quem no caso GPS?
José Manuel Canavarro: secretário de Estado Adjunto e da Administração Educativa no Governo de Santana Lopes (de 21 de julho de 2004 a 12 de março de 2005); deputado na Assembleia da República entre 2011 e 2015, eleito pelo círculo eleitoral de Coimbra do PSD. É acusado agora de corrupção passiva por ter, alegadamente, favorecido interesses do grupo empresarial.
José de Almeida: diretor regional de Educação de Lisboa (entre 29 de setembro de 2004 e 26 de maio de 2005). É acusado do mesmo crime que José Manuel Canavarro. Ambos terão aprovado decisões favoráveis aos administradores do grupo antes de cessarem funções no setor público.
António Calvete: presidente do conselho de administração do GPS e deputado entre 1999 e 2002.
Manuel Madama: administrador incluído no Conselho de Administração para o quadriénio 2015-2018; foram-lhe apreendidos 29 mil euros e 60 veículos no valor estimado de 361.150 euros.
Fernando Catarino: administrador para o quadriénio 2015-2018.
Estes três administradores ainda em funções são acusados de corrupção ativa, peculato, falsificação de documento, burla qualificada e abuso de confiança qualificado.
António Madama: renunciou ao cargo de administrador em novembro de 2016; foram-lhe apreendidos 25 mil euros em dinheiro e sete veículos, no valor estimado de 154 mil euros. É acusado dos mesmos crimes.
Agostinho Ribeiro: co-fundador da sociedade GPS, em novembro de 2003, juntamente com António Calvete, Manuel Madama, Fernando Catarino e um quinto elemento. É acusado dos mesmos crimes.
"Em troca de decisões favoráveis [estes cinco arguidos] ofereceram [aos dois antigos decisores públicos] cargos renumerados nos quadros das sociedades do seu grupo e outras vantagens patrimoniais", diz a acusação.
Quem são os colégios que integram o GPS?
São 12:
  • Colégio Infante Santo
  • Instituto Vaz Serra
  • Colégio Miramar
  • Colégio Rainha D. Leonor
  • Colégio Frei Cristóvão
  • Colégio Santo André
  • Instituto Almalaguês
  • Colégio de Quiaios
  • Colégio de São Mamede
  • Instituto Vasco da Gama
  • Colégio Dr. Luís Pereira da Costa
  • Instituto D. João V
Rádio Renascença