segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Morreu Fidel Castro...

Líder carismático do povo cubano, divulgador do internacionalismo proletário sobretudo na América latina, será figura consensual?
É óbvio que não, nunca o foi.
Afastado do poder, há alguns anos,  tinha aquela aura de santidade que todos os caudilhos ostentam, mas as sombras imperaram e continuarão a imperar à sua volta. Foi um libertador, honra lhe seja feita, mas depois excedeu-se e tornou-se numa marioneta de Moscovo, conhecendo as vicissitudes (positivas e negativas) dessa postura.
Tal como Salazar, teve um período generoso e positivo, depois  o poder e a ânsia de se perpetuar nele, liquidaram as perspectivas de evolução da economia cubana,  e o povo sofreu a todos os níveis. Se erradicou a fome e a miséria extrema também não gerou grandes expectativas aos seus concidadãos. Creio que o tempo, esse juiz implacável, irá fazer o seu juizo com frieza e maturidade. Foi um ditador. Teve coisas positivas e negativas. O saldo, esse valor que ninguém é capaz de calcular com exactidão, qual será?
EIS AQUI UM NACO DE PROSA POLÉMICO MAS COM ALGUMA LÓGICA...



Esta afirmação da filha Alina, foi proferida já há alguns anos quando ele estava no auge. hoje, certamente, douraria a pílula e seria mais benevolente...A História, essa, que dirá dele? Essa é a grande interrogação...
 

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