O custo médio da dívida portuguesa após o pagamento de uma tranche ao FMI passou de cerca de 4% em 2011 para 3% em 2017.
Uma vez que o restante da dívida ao FMI fica abaixo da quota de Portugal os juros passarão para 1%
No entanto a percentagem da dívida em relação ao PIB ainda está acima dos 120%. O que não deixa de ser preocupante em termos de sustentabilidade. O governo está entre dois "fogos":
1- De um lado os aliados (BE e CDU) querem dar satisfação aos seus apoiantes reivindicando mais salários e melhoria na qualidade de serviços públicos. Lógico e natural. Sem isso no próximo ato eleitoral serão penalizados.
2- Do outro lado (oposições à direita) querem menos "despesa pública" e redução do défice bem assim como diminuição da dívida pública como garante de sustentabilidade futura. Só ganham votos se o governo não atuar desta forma.
Enfim, o PS (no governo) pode fazer incidir a sua política para um lado ou para o outro. Será que no meio termo estará a virtude?
Eis aqui uma reflexão sensata e prudente colhida no DN
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