Era preciso saciar a fome de vitórias Os sócios ficaram desapontados com a parte final de uma temporada que tanto prometera e que desabara como um baralho de cartas. Ir buscar os melhores, os mais caros, os mais apetecíveis. A sede de glória era proporcional à grande `frustração provocada pelo caudal de derrotas. Vai daí, toca de comprar, comprar, comprar. Sabemos que havia jogadores a mais, alguns, "encostados" pelos mais variados motivos. Outros, simplesmente sem a mínima hipótese de entrar no onze por notórias carências individuais. O país a atravessar uma crise de dimensões gigantescas, a população a passar necessidades, mas no Reino da Luz jorrava petróleo e a megalomania assentou arraiais. Fazer omoletas sem ovos não era a vocação destas criaturas. Era, isso sim, esbanjar ovos com a promessa de fazer omoletas, mas as ditas omoletas não saiam. Era tudo ilusionismo puro, encenação fabulosa, tudo sob o foco do circo mediático, servilmente amestrado para cultuar a personalidade do "querido líder", a braços com o longo braço da Lei e com um processo eleitoral que se adivinhava fatal, pois o Rui Pinto se preparava para fazer das suas...Precisava apenas de liberdade... Enfim, o chamado "salto em frente", na sua versão mais caricata, a megalomania e a prodigalidade na sua manifestação mais doentia...
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