Uma morte aplaudida pela turba ululante! Foi há 400 anos em Roma. A 17 de fevereiro de 1600 Giordano Bruno era queimado vivo por ordem do Papa Clemente VIII! que dizia Giordano Bruno?
Apenas isto: não era a Terra que era o centro, mas sim o sol e esta gravitava à sua volta!
Enfim, admitia a existência de outros mundos! Era demais para aquele tempo. Foi queimado vivo e com a presença de uma multidão a aplaudir o vergonhoso acto!
Ele era um matemático, um filósofo e teólogo insigne. Mas a Inquisição é que mandava! Ter a ousadia de ir contra a Santa Inquisição foi o seu grande pecado. Ainda hoje a sua estátua afronta os Papas que já a quiseram derrubar, debalde.
Ele continua a imperar e a dar ao mundo lições. A sua coragem, o seu heróico acto de enfrentar a Inquisição merece o respeito de multidões que se deslocam à sua praça para lhe prestar homenagem!
Nesse ignominioso auto de fé colaborou a cardeal Belarmino, que esteve na génese de processo que levou à sua morte pelo fogo, em vida!
Em Roma a sua estátua de livre-pensador é uma afronta ao Vaticano.
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