Todos
os cristãos, pelo batismo, estão chamados à santidade. Mas que
santidade? A dos altares? Sem dúvida. A dos santos populares? Talvez.
Mas precisamos acima de tudo de santos sem véu ou batina. Precisamos de
santos de calças de ganga e sapatilhas. Precisamos de Santos que vão ao
cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de
santos que colocam Deus em primeiro lugar, mas que também se ‘esforcem’
na faculdade. Precisamos de santos que tenham tempo para rezar e que
saibam namorar na pureza e castidade, ou que se consagrem na sua
castidade. Precisamos de santos modernos, Santos do século XXI, com uma
espiritualidade inserida no nosso tempo. Precisamos de santos
comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos
de santos que bebam coca-cola e comam hot-dogs, que usem jeans, que
sejam internautas, que usem walkman [mp3’s]. Precisamos de santos que
gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de desporto.
Precisamos
de santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham
vergonha de tomar um ‘copo’ ou comer uma pizza no fim-de-semana com os
amigos. Precisamos de santos sociáveis, abertos, normais, amigos,
alegres e companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no
mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não
sejam mundanos. [Texto atribuído ao papa dos jovens: João Paulo II]
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