domingo, 11 de setembro de 2016

HIPERGENEROSIDADE & CORRUPÇÃO!


http://papa.cancaonova.com/papa-diferencia-pecadores-de-corruptos-e-critica-vida-dupla/
Ao longo da História temos assistido a situações em que a hipergenerosidade surge, como forma de branquear a corrupção. Ou seja, o beneficiário de grande corrupção, ostentando sinais exteriores de riqueza, índices sumptuários acima da mediania, para suavizar e tentar camuflar a origem pouco lícita dos seus gordos proventos, procura dar a imagem contrária do que é: de predador torna-se em benfeitor! Metamorfose de camaleão!

Esta situação é tão frequente, mais do que se imagina, que já levou o próprio Papa (FranciscoI, que está de olhos bem abertos...) a proferir discursos pedagógicos e desmistificadores, como este:

VER AQUI!

Tantas situações surgem por esse mundo fora, que, os paralelismos são infinitos. Desde o tempo de Al Capone, que surgia a visitar instituições de caridade e orfanatos presenteando-os de forma excessiva, levantando até suspeitas sobre a origem criminosa dos seus fundos, adquiridos  sobretudo através de uma organização que se limitava a assaltar bancos. Outros, porém, usam tráficos de influências (bem sofisticados) para fugirem ao controlo legal e auferirem chorudos proventos dessa proximidade oportunista ao poder.
Vemos muitas vezes, indivíduos dizendo-se não políticos a minha política é o trabalho!») mas sempre rodeados de líderes políticos (autarcas, ministros, responsáveis de grandes empresas públicas), sobretudo dos partidos maioritários, procurando obter informações confidenciais e mordomias várias, sobretudo aquando de realização de grandes empreitadas (e fornecimentos) ou alterações a Planos Diretores.

Não vale a pena elencar situações ou indicar "o nome aos bois", preciso é, numa perspetiva pedagógica, alertar a opinião pública para este flagelo. Muitos dizem : «não me importo que haja enriquecimentos rápidos, deste ou daquele, desde que não me prejudiquem!»

Todavia, este alheamento é o pai de todos os vícios. É à sombra dessa falta de participação cívica que alguns colhem gordos dividendos, que vão depauperando, a pouco e pouco, o erário público. O contribuinte, mais tarde ou mais cedo, será chamado a tapar os buracos das contas públicas.
Sim, porque se as empresas gastarem mais do que podem, continuadamente, vão à falência; contudo, se for o Estado a gastar em demasia, por força de estar a injectar artificialmente dinheiro nesses protegidos (que enriquecem rapidamente), quem será chamado a tapar os buracos do Estado? Nós, todos nós, os contribuintes! 

Eis um exemplo de generoso  excessivo com intuitos branqueadores:                    AQUI  - O restaurante Portucale usado para lavagem de dinheiros da máfia italiana...

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