terça-feira, 13 de setembro de 2016
O Fundamentalista e eu!
Fundamentalista:
que coisa medonha, pecadora, miserável criatura, em promíscua postura!
que desaforo, que falta de decoro, me envergonha ver isto, valha-nos Jesus Cristo!
que nudez impúdica, pecaminosa, imoralidade , porcaria , pestilenta criatura, infernal, sem cura!
que devassidão, que luxúria, o pecado da carne nesta satânica postura!
que horror, um véu negro já, cobrindo o pecado mais celerado!
Eu, simplesmente.
que bela imagem, doce e pura, digna de aguarela ou de escultura!
que rosto imaculado, virginal, merecia em mármore de Carrara ser talhado e eternamente perpetuado!
que divina criatura tornando a água ainda mais pura!
que monumento, que portento, a magia e a pureza imaculada de uma ninfa desnudada!
que vénus, que afrodite, ao amor abrindo o apetite, uma cereja doce em cima do bolo da sensualidade mais pura, um hino à estética, um doce quadro de Miguel Ângelo, um poema de Camões, enfim, o salmo dos salmos!
Conclusão: Meu Deus, agora diz, quem tem razão?!
DEUS DISSE: O PECADO ESTÁ NA MENTE DO OBSERVADOR, SÓ ALI!
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