VER AQUI
Este artigo está de uma crueza e de uma profundidade impressionantes. O que leva um homem, acossado pela justiça, a fazer das tripas coração e incensar-se a si próprio com livros que (dizem os jornais que a justiça sabe não serem integralmente de sua autoria... e foram pagos a peso de ouro...) que em vez de rebaterem as teses (ainda não são acusações, diga-se em abono da verdade, mas são gravíssimas...), se limitam a banalidades e basófias só para insuflarem o ego, já em desespero de causa...
Triste sina...
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
Morreu Fidel Castro...
Líder carismático do povo cubano, divulgador do internacionalismo proletário sobretudo na América latina, será figura consensual?
É óbvio que não, nunca o foi.
Afastado do poder, há alguns anos, tinha aquela aura de santidade que todos os caudilhos ostentam, mas as sombras imperaram e continuarão a imperar à sua volta. Foi um libertador, honra lhe seja feita, mas depois excedeu-se e tornou-se numa marioneta de Moscovo, conhecendo as vicissitudes (positivas e negativas) dessa postura.
Tal como Salazar, teve um período generoso e positivo, depois o poder e a ânsia de se perpetuar nele, liquidaram as perspectivas de evolução da economia cubana, e o povo sofreu a todos os níveis. Se erradicou a fome e a miséria extrema também não gerou grandes expectativas aos seus concidadãos. Creio que o tempo, esse juiz implacável, irá fazer o seu juizo com frieza e maturidade. Foi um ditador. Teve coisas positivas e negativas. O saldo, esse valor que ninguém é capaz de calcular com exactidão, qual será?
EIS AQUI UM NACO DE PROSA POLÉMICO MAS COM ALGUMA LÓGICA...
Esta afirmação da filha Alina, foi proferida já há alguns anos quando ele estava no auge. hoje, certamente, douraria a pílula e seria mais benevolente...A História, essa, que dirá dele? Essa é a grande interrogação...
É óbvio que não, nunca o foi.
Afastado do poder, há alguns anos, tinha aquela aura de santidade que todos os caudilhos ostentam, mas as sombras imperaram e continuarão a imperar à sua volta. Foi um libertador, honra lhe seja feita, mas depois excedeu-se e tornou-se numa marioneta de Moscovo, conhecendo as vicissitudes (positivas e negativas) dessa postura.
Tal como Salazar, teve um período generoso e positivo, depois o poder e a ânsia de se perpetuar nele, liquidaram as perspectivas de evolução da economia cubana, e o povo sofreu a todos os níveis. Se erradicou a fome e a miséria extrema também não gerou grandes expectativas aos seus concidadãos. Creio que o tempo, esse juiz implacável, irá fazer o seu juizo com frieza e maturidade. Foi um ditador. Teve coisas positivas e negativas. O saldo, esse valor que ninguém é capaz de calcular com exactidão, qual será?
EIS AQUI UM NACO DE PROSA POLÉMICO MAS COM ALGUMA LÓGICA...
Esta afirmação da filha Alina, foi proferida já há alguns anos quando ele estava no auge. hoje, certamente, douraria a pílula e seria mais benevolente...A História, essa, que dirá dele? Essa é a grande interrogação...
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
NO REINO DOS VIGARISTAS...
Portugal é de tudo um pouco, mas no reino da vigarice há doutores com altos mestrados!!!
LER AQUI ESTA SAGA A ROÇAR O PATÉTICO!!!
Eis o estado a que chegámos!!!
LER AQUI ESTA SAGA A ROÇAR O PATÉTICO!!!
Eis o estado a que chegámos!!!
terça-feira, 8 de novembro de 2016
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Voando sobre um ninho de sociopatas!
Há filmes que fizeram história e deixaram marcas indeléveis no nosso inconsciente coletivo. Agora, ao analisar as peripécias da Operação Marquês vejo-me a considerar o papel do Juiz Carlos Alexandre como alguém voando sobre um ninho de cucos (ou pior:sociopatas). Sim, são pessoas sem apego a princípios morais ou éticos, que fingem e simulam ter sentimentos (honra, carisma, nobreza de carácter) para melhor manipularem a generalidade das pessoas. Certos actos são censuráveis, independentemente de se conseguir ou não conotá-los com crimes no sentido jurídico do termo; então, esta criminalidade moderna (vulgo colarinho branco) é de molde a lesar toda a sociedade de forma arrasadora. Os paraísos fiscais e toda a parafernália de instrumentos susceptíveis de engendrarem danos ao erário público (ou a empresas) é algo de patológico em termos económicos, financeiros, jurídicos. Danos muito graves são perpetrados no tecido económico e financeiro e o rasto é subtilmente escondido de forma a evitar que os veros responsáveis sejam descobertos e condenados. Usam-se testas de ferro, diversificam-se veículos financeiros, plantam-se contas e mais contas em paraisos fiscais e fazem-se circular esses fluxos de forma exaustiva de forma a não deixarem rastos visíveis. A tarefa de perseguir essas pistas é diabólica e causa problemas de vária ordem. Lavar dinheiro é já uma tarefa a exigir alta sofistificação. As engenharias financeiras são malefícios desta era moderna em que a honra, o escrúpulo, a seriedade foram lançadas às urtigas e em seu lugar brotou essa erva daninha que, grosso modo, se designa por chicoespertismo...
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Natália Corria no Parlamento...
Já que o coito - diz Morgado -
tem como fim cristalino,
preciso e imaculado
fazer menina ou menino.
E cada vez que o varão
sexual petisco manduca,
temos na procriação
prova de que houve truca-truca.
Sendo pai só de um rebento,
lógica é a conclusão
de que o viril instrumento
só usou - parca ração! -
uma vez. E se a função
faz o órgão - diz o ditado -
consumada essa excepção,
ficou capado o Morgado.
(Natália Correia - 3 de Abril de 1982 )
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Soneto a um vampiro...
Vampiro de ar profano, sem vergonha,
Tem gene de carpideira, sem perdão,
Quer ver toda a gente em genuflexão
Réptil empanturrado de peçonha!
Mentira compulsiva, seu talento,
Julga ter monopólio da verdade
Ignóbil criatura, só vaidade,
Cínica no sorrir, no fingimento.
Tem púlpitos e palanques com fartura
Frei Tomás, pregador que faz sermões...
Paga a quem os faz: doutos sabichões!
Papagaio amestrado, faz-nos rir
Dá náusea, mete dó, sua postura
Homem não é, tão só, caricatura!
Tem gene de carpideira, sem perdão,
Quer ver toda a gente em genuflexão
Réptil empanturrado de peçonha!
Mentira compulsiva, seu talento,
Julga ter monopólio da verdade
Ignóbil criatura, só vaidade,
Cínica no sorrir, no fingimento.
Tem púlpitos e palanques com fartura
Frei Tomás, pregador que faz sermões...
Paga a quem os faz: doutos sabichões!
Papagaio amestrado, faz-nos rir
Dá náusea, mete dó, sua postura
Homem não é, tão só, caricatura!
terça-feira, 18 de outubro de 2016
OS IMPRUDENTES
Ânsia de protagonismo
Sempre em bicos de pés, vede!
Procuram lambebotismo
P'ra saciar essa sede.
Cultuam o deus-partido
Críticos? São belzebús!
O poder trazem vestido
Fora dele, sentem-se nus!
Donos de Abril, da Verdade!
Querem todos ajoelhados;
Amantes da impunidade
Mas são dois pobres coitados!!!
Do ventre de Abril paridos
Pau na mão, bem instalados,
De bom senso sub-nutridos
De valores... carenciados!!!
ramos de barros
domingo, 16 de outubro de 2016
Don Profano e o Carisma
Don Profano, o Novíssimo Príncipe
Compra os livros seus, toda a gente o diz,
Compra autarcas, juizes, jornalistas
Carpideiras nos blogues, nas revistas
Não compra a honradez deste juiz!(1)
Profano tem um dom: é carismático!
Seu olhar magnetiza multidões
Tem um íman que atrai euros, milhões;
Julga ser um sábio, não passa de asnático.
Ter carisma é p'ra alguns ser chicoesperto
Traficar influências com mestria
Mas não é, tão só, néscia hipocrisia...
Profano tem agentes encobertos
Pagos a peso de ouro em todo o lado
Sem nível, não dão conta do recado!
(1) O juiz Carlos Alexandre
Ramos d eBarros
domingo, 25 de setembro de 2016
A NOSSA QUERIDA TELEVISÃO: A NÁUSEA!!!
Eis um artigo lúcido, desempoeirado, magistral. VALE A PENA LER E MEDITAR...
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
COM JESUS, UMA NOVA ERA!!!
http://www.cmjornal.pt/desporto/futebol/detalhe/portunhol-de-jesus-rende-muitas-gargalhadas-na-internet
O ano de 2016 (era de Cristo) deu início a uma Nova Era. Vai começar a era do portunhol, um linguajar híbrido que mistura de forma hilariante o castelhano e o português. Jorge Jesus treinador do Sporting, ao dar esta entrevista (VER AQUI) mostra como se faz. quem sabe se não começará aqui o sonho de José Saramago, o tal da Jangada de Pedra?!
A União Ibérica pode ser uma solução quando se desmembrar a União Europeia. Jorge Jesus já foi convidado para dar aulas de portunhol em Olivença!
O sonho nunca concretizado da língua universal (o Esperanto) pode ter aqui uma achega de mérito. É assim que começam as coisas, não são os intelectuais que fazem as línguas, mas o povo.
Este Jesus, que não o Nazareno, pode estar a dar início a uma nova era!!!
O ano de 2016 (era de Cristo) deu início a uma Nova Era. Vai começar a era do portunhol, um linguajar híbrido que mistura de forma hilariante o castelhano e o português. Jorge Jesus treinador do Sporting, ao dar esta entrevista (VER AQUI) mostra como se faz. quem sabe se não começará aqui o sonho de José Saramago, o tal da Jangada de Pedra?!
A União Ibérica pode ser uma solução quando se desmembrar a União Europeia. Jorge Jesus já foi convidado para dar aulas de portunhol em Olivença!
O sonho nunca concretizado da língua universal (o Esperanto) pode ter aqui uma achega de mérito. É assim que começam as coisas, não são os intelectuais que fazem as línguas, mas o povo.
Este Jesus, que não o Nazareno, pode estar a dar início a uma nova era!!!
terça-feira, 13 de setembro de 2016
O Fundamentalista e eu!
Fundamentalista:
que coisa medonha, pecadora, miserável criatura, em promíscua postura!
que desaforo, que falta de decoro, me envergonha ver isto, valha-nos Jesus Cristo!
que nudez impúdica, pecaminosa, imoralidade , porcaria , pestilenta criatura, infernal, sem cura!
que devassidão, que luxúria, o pecado da carne nesta satânica postura!
que horror, um véu negro já, cobrindo o pecado mais celerado!
Eu, simplesmente.
que bela imagem, doce e pura, digna de aguarela ou de escultura!
que rosto imaculado, virginal, merecia em mármore de Carrara ser talhado e eternamente perpetuado!
que divina criatura tornando a água ainda mais pura!
que monumento, que portento, a magia e a pureza imaculada de uma ninfa desnudada!
que vénus, que afrodite, ao amor abrindo o apetite, uma cereja doce em cima do bolo da sensualidade mais pura, um hino à estética, um doce quadro de Miguel Ângelo, um poema de Camões, enfim, o salmo dos salmos!
Conclusão: Meu Deus, agora diz, quem tem razão?!
DEUS DISSE: O PECADO ESTÁ NA MENTE DO OBSERVADOR, SÓ ALI!
domingo, 11 de setembro de 2016
HIPERGENEROSIDADE & CORRUPÇÃO!
http://papa.cancaonova.com/papa-diferencia-pecadores-de-corruptos-e-critica-vida-dupla/
Ao longo da História temos assistido a situações em que a hipergenerosidade surge, como forma de branquear a corrupção. Ou seja, o beneficiário de grande corrupção, ostentando sinais exteriores de riqueza, índices sumptuários acima da mediania, para suavizar e tentar camuflar a origem pouco lícita dos seus gordos proventos, procura dar a imagem contrária do que é: de predador torna-se em benfeitor! Metamorfose de camaleão!
Esta situação é tão frequente, mais do que se imagina, que já levou o próprio Papa (FranciscoI, que está de olhos bem abertos...) a proferir discursos pedagógicos e desmistificadores, como este:
VER AQUI!
Tantas situações surgem por esse mundo fora, que, os paralelismos são infinitos. Desde o tempo de Al Capone, que surgia a visitar instituições de caridade e orfanatos presenteando-os de forma excessiva, levantando até suspeitas sobre a origem criminosa dos seus fundos, adquiridos sobretudo através de uma organização que se limitava a assaltar bancos. Outros, porém, usam tráficos de influências (bem sofisticados) para fugirem ao controlo legal e auferirem chorudos proventos dessa proximidade oportunista ao poder.
Vemos muitas vezes, indivíduos dizendo-se não políticos a minha política é o trabalho!») mas sempre rodeados de líderes políticos (autarcas, ministros, responsáveis de grandes empresas públicas), sobretudo dos partidos maioritários, procurando obter informações confidenciais e mordomias várias, sobretudo aquando de realização de grandes empreitadas (e fornecimentos) ou alterações a Planos Diretores.
Não vale a pena elencar situações ou indicar "o nome aos bois", preciso é, numa perspetiva pedagógica, alertar a opinião pública para este flagelo. Muitos dizem : «não me importo que haja enriquecimentos rápidos, deste ou daquele, desde que não me prejudiquem!»
Todavia, este alheamento é o pai de todos os vícios. É à sombra dessa falta de participação cívica que alguns colhem gordos dividendos, que vão depauperando, a pouco e pouco, o erário público. O contribuinte, mais tarde ou mais cedo, será chamado a tapar os buracos das contas públicas.
Sim, porque se as empresas gastarem mais do que podem, continuadamente, vão à falência; contudo, se for o Estado a gastar em demasia, por força de estar a injectar artificialmente dinheiro nesses protegidos (que enriquecem rapidamente), quem será chamado a tapar os buracos do Estado? Nós, todos nós, os contribuintes!
Eis um exemplo de generoso excessivo com intuitos branqueadores: AQUI - O restaurante Portucale usado para lavagem de dinheiros da máfia italiana...
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
JUSTIÇA VERSUS ECONOMIA!
Tem sido recorrente a acusação feita por responsáveis da administraçao da justiça em Portugal de culparem a economia pela falta de recursos e de meios para que ela possa levar avante a sua missão. Será justa esta observação? Não será antes uma desculpa esfarrapada?!
Neste momento o país assiste a um excesso de litigância encontrando-se os tribunais entupidos para cobrança de dívidas fiscais. A justiça, neste cenário, pede mais meios e tem razão.
Contudo, qual o cerne da questão? Será que a culpa é só da economia, lato sensu?
A economia está débil pois a justiça não é atractiva para investidores. Os governantes têm má fama e desincentivam investimento externo. Será que houve fundamentos no caso Freeport?! Não sabemos porque a justiça foi fraca, não foi ao fundo da questão, ora, ao não aprofundar o assunto, assistindo-se ao ridículo de um magistrado dizer que não teve tempo de ouvir o principal suspeito (eng José Sócrates) ficou no ar a convicção de que houve de facto algo de muito grave. Até porque o denunciante, mais tarde, acusado de tentativa de extorsão, foi absolvido!!!
Há de facto diversos segmentos a quem imputar as culpas pelo mal estar na justiça, incluindo a ela própria. A economia tem as costas largas. Os governantes e os autarcas, tantas vezes usam e abusam da justiça para moverem processos crime por atentado à honra e bom nome que cheira a esturro! Coisas de lana caprina vão entupindo os tribunais com litigâncias patéticas, devendo, nós cidadãos honrados e pagadores de impostos, por uma questão de bom senso, repudiar estes excessos que não abonam nada a favor da justiça que temos. Ela é fraca com os fortes e excessivamente forte com os fracos!
Oxalá o juiz Carlos Alexandre nos traga algo de novo a uma justiça que é muita parra e pouca uva!
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
OPA florestal, porque não?!
http://www.cm-pombal.pt/2016/09/01/municipio-de-pombal-lanca-opa-florestal/
http://www.cm-pombal.pt/2016/09/06/opa-florestal-investimento-exclusivamente-municipal-para-protecao-florestal-e-urbana/
Ao tomar esta louvável iniciativa (OPA florestal) Pombal está a dar um exemplo a todo o país. Oxalá consiga levar avante este projeto ambicioso minimizando-se custos, evitando-se calamidades, enfim, dando motivos de orgulho ao país. Copiar esta iniciativa ou dar-lhe contornos similares é algo que se sugere. Imitar o que é bom e saudável não pode ser desprestígio para ninguém!
http://www.cm-pombal.pt/2016/09/06/opa-florestal-investimento-exclusivamente-municipal-para-protecao-florestal-e-urbana/
Ao tomar esta louvável iniciativa (OPA florestal) Pombal está a dar um exemplo a todo o país. Oxalá consiga levar avante este projeto ambicioso minimizando-se custos, evitando-se calamidades, enfim, dando motivos de orgulho ao país. Copiar esta iniciativa ou dar-lhe contornos similares é algo que se sugere. Imitar o que é bom e saudável não pode ser desprestígio para ninguém!
terça-feira, 6 de setembro de 2016
PATRIOTISMO, HOJE...
Falar de patriotismo, no contexto actual, quando inseridos no espaço europeu e com as metamorfoses criadas pela globalização e pelas vicissitudes geradas nos mercados financeiros e paraisos fiscais é diferente.
Quando Fernando Pessoa disse «a minha pátria é a língua portuguesa!», todos ficamos pasmados a contemplar o sábio, ninguém ousando contestar a doutrina do Mestre!
Contudo, se fosse eu, cidadão modesto e sem auréolas de qualquer espécie, ou você, amigo leitor, talvez as censuras fossem às dezenas:
Como assim:
- Afirmação redutora e infeliz, pois a pátria é um conceito muito mais abrangente.
- Afirmação pouco correta, na medida em que esquece outras facetas, como a história, as tradições, os usos e costumes, os heróis e santos, o desporto, a nossa idiossincrasia vocacionada para a miscigenação racial e para a fraternidade universal...E por aí adiante...
Mestre dixit, já ninguém ousa contestar!
Enfim, o conceito de Pátria é algo de muito mais amplo do que aquele que referiu (e muito bem) Fernando Pessoa.
Diz-se amiude, que o "dinheiro não tem pátria!" Daí que para fugir aos impostos muitos cidadãos fogem do seu país e vão para locais como o Mónaco, Holanda, Panamá, Ilhas Caimão ou Suiça onde há certas regalias nomeadamente na banca, que podem potenciar a fuga a impostos e coisas afins.
Pagar impostos ninguém quer. Patriotas que ficam no país arcando com todas as vicissitudes de um estado endividado e empobrecido como o nosso, nesta encruzilhada histórica, podem ser considerados__ por quem saltita com o seu dinheiro de paraiso fiscal em paraiso fiscal__ de idiotas, ingénuos ou estúpidos.
O excesso de patriotismo, que atingiu o patamar do ridículo com o francês Chauvin (VER AQUI)
também é censurável. Vemos por aí as façanhas de guerra de alguns dos nossos soldados, que, de tão hipertrofiadas, e por vezes pouco credíveis, roçam o caricato.
Não comungo desses sentimentos hiperpatrióticos nem hiperdemocráticos como se vê da parte de alguns autarcas e governantes deste país. As obras feitas foram-no com dinheiros de todos nós e com a colaboração de técnicos de todos os quadrantes. Há uma interacção, uma comunhão de esforças no sentido de melhorar as condições de vida das populações.
O autarca que, no palanque da imodéstia, no pódio da fanfarronice, diz : «eu fiz esta obra e aquela, esta estrada, aquela estátua, aquela rotunda, este museu, aquela avenida ou marginal» não passa de um vaidoso e megalómano pois as obras são de todos, incluindo da própria oposição!
Espírito bairrista é de todos, mesmo daquele que nunca foi às inaugurações nem bebeu da taça do poder; pois o esforço é coletivo e todos demos a nossa quota-parte para o progresso. Alguns, que se arvoram em "pais" do progresso local, foram "pais", muitas vezes, de grandes golpadas e de fortunas milionárias para alguns ligados ao ramo da construção e obras públicas! Vêmo-los por aí arrotando postas à custa do erário público e de "obras a mais"...Tiveram o cuidado de ser "generosos" passando a mão pelo pelo do autarca e, quiçá, do partido do autarca...
Ser patriota, ter amor à terra, pode revestir diversas formas. Nem todos os actos de exibicionismo visando capturar para si próprio o carisma de "bairrista" ou "patriótico" são aceitáveis, alguns, não passam de megalomania balofa, de narcisismo parolo, revestindo aquilo a que os franceses chamam de chauvinismo! Eles, franceses, fartaram-se das fanfarronadas do multicondecorado soldado Chauvin e colocaram-no no pedestal do ridículo! Vemos muitos Chuvin entre nós!
Vemos tantos patriotas a passar sempre as férias no estrangeiro, a fazer compras em países de fora, ter as suas economias em paraisos fiscais ou paises estrangeiros, ter as sedes de empresas em países da estranja, que cheira a chauvinismo esse exibicionismo pateta.
Quando Fernando Pessoa disse «a minha pátria é a língua portuguesa!», todos ficamos pasmados a contemplar o sábio, ninguém ousando contestar a doutrina do Mestre!
Contudo, se fosse eu, cidadão modesto e sem auréolas de qualquer espécie, ou você, amigo leitor, talvez as censuras fossem às dezenas:
Como assim:
- Afirmação redutora e infeliz, pois a pátria é um conceito muito mais abrangente.
- Afirmação pouco correta, na medida em que esquece outras facetas, como a história, as tradições, os usos e costumes, os heróis e santos, o desporto, a nossa idiossincrasia vocacionada para a miscigenação racial e para a fraternidade universal...E por aí adiante...
Mestre dixit, já ninguém ousa contestar!
Enfim, o conceito de Pátria é algo de muito mais amplo do que aquele que referiu (e muito bem) Fernando Pessoa.
Diz-se amiude, que o "dinheiro não tem pátria!" Daí que para fugir aos impostos muitos cidadãos fogem do seu país e vão para locais como o Mónaco, Holanda, Panamá, Ilhas Caimão ou Suiça onde há certas regalias nomeadamente na banca, que podem potenciar a fuga a impostos e coisas afins.
Pagar impostos ninguém quer. Patriotas que ficam no país arcando com todas as vicissitudes de um estado endividado e empobrecido como o nosso, nesta encruzilhada histórica, podem ser considerados__ por quem saltita com o seu dinheiro de paraiso fiscal em paraiso fiscal__ de idiotas, ingénuos ou estúpidos.
O excesso de patriotismo, que atingiu o patamar do ridículo com o francês Chauvin (VER AQUI)
também é censurável. Vemos por aí as façanhas de guerra de alguns dos nossos soldados, que, de tão hipertrofiadas, e por vezes pouco credíveis, roçam o caricato.
Não comungo desses sentimentos hiperpatrióticos nem hiperdemocráticos como se vê da parte de alguns autarcas e governantes deste país. As obras feitas foram-no com dinheiros de todos nós e com a colaboração de técnicos de todos os quadrantes. Há uma interacção, uma comunhão de esforças no sentido de melhorar as condições de vida das populações.
O autarca que, no palanque da imodéstia, no pódio da fanfarronice, diz : «eu fiz esta obra e aquela, esta estrada, aquela estátua, aquela rotunda, este museu, aquela avenida ou marginal» não passa de um vaidoso e megalómano pois as obras são de todos, incluindo da própria oposição!
Espírito bairrista é de todos, mesmo daquele que nunca foi às inaugurações nem bebeu da taça do poder; pois o esforço é coletivo e todos demos a nossa quota-parte para o progresso. Alguns, que se arvoram em "pais" do progresso local, foram "pais", muitas vezes, de grandes golpadas e de fortunas milionárias para alguns ligados ao ramo da construção e obras públicas! Vêmo-los por aí arrotando postas à custa do erário público e de "obras a mais"...Tiveram o cuidado de ser "generosos" passando a mão pelo pelo do autarca e, quiçá, do partido do autarca...
Ser patriota, ter amor à terra, pode revestir diversas formas. Nem todos os actos de exibicionismo visando capturar para si próprio o carisma de "bairrista" ou "patriótico" são aceitáveis, alguns, não passam de megalomania balofa, de narcisismo parolo, revestindo aquilo a que os franceses chamam de chauvinismo! Eles, franceses, fartaram-se das fanfarronadas do multicondecorado soldado Chauvin e colocaram-no no pedestal do ridículo! Vemos muitos Chuvin entre nós!
Vemos tantos patriotas a passar sempre as férias no estrangeiro, a fazer compras em países de fora, ter as suas economias em paraisos fiscais ou paises estrangeiros, ter as sedes de empresas em países da estranja, que cheira a chauvinismo esse exibicionismo pateta.
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
Apresentaçao
Pretende-se, neste espaço, dar corpo a algumas intervenções que o dia a dia vai suscitando; será uma simbiose de pedagogia e de intervenção crítica, no sentido construtivo do termo, em ordem a exercitar a escrita e desenvolver a criatividade.
Enfim nada de transcendente, nada de debitar "pensamentos" ou "sermões" impregnados de boa moral e de bons costumes. Tão somente dizer o que se pensa sobre determinados assuntos de candente actualidade.
Se porventura algum tema, mais pertinente e que seja útil abordar, estando ou não enquadrado no contexto atrás mencionado, fá-lo-emos, sempre na convicção de ajudar a pensar e contribuir para uma sociedade mais justa, mais moderna, mais sã.
O autor.
Ramos de Barros
Enfim nada de transcendente, nada de debitar "pensamentos" ou "sermões" impregnados de boa moral e de bons costumes. Tão somente dizer o que se pensa sobre determinados assuntos de candente actualidade.
Se porventura algum tema, mais pertinente e que seja útil abordar, estando ou não enquadrado no contexto atrás mencionado, fá-lo-emos, sempre na convicção de ajudar a pensar e contribuir para uma sociedade mais justa, mais moderna, mais sã.
O autor.
Ramos de Barros
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