Branqueadores de imagem a soldo...

Dois branqueadores de imagem a soldo de  gente pouco credível...

Como foi possivel cederem à tentação?!

Duas pessoas com boa imagem, com ar sério e credível, a serem arrastadas para a voragem irreversível, para a lama da promiscuidade a troco de quê?!!!

Fala-se em carros topo de gama, em dinheiro, mas será que foi mesmo?!

Ou será simplesmente SENIL-IDADE?!!!

O novíssimo Napoleão de hospício

PERSONAGEM

De jantar em jantar, o personagem,

Dá asas ao talento histriónico;

A reboque lá leva a criadagem

Cáfila no deserto mais icónico.

Ridículo farsante sem pudor

Na caminhada rumo ao precipício

Louco feroz, talvez, em bom rigor

Napoleão fugido do hospício!

Portugal já vai rindo deste louco

Que o ridículo mata pouco a pouco

Sem vergonha, sem réstia de moral.

Fala, fala ate ficar bem rouco

Só conversa da treta, surreal,

Mitómano sem cura, sem igual...

Ramos de Barros

Poeta nascido em Vila do Conde cujo auto-retrato diz:

«Nasci em Vila do Conde

o século ia a meio;

nasci nu, mas forte e feio

morrerei,   mas  não sei onde...»