quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Soneto a um vampiro...

Vampiro de ar profano, sem vergonha,
Tem gene de carpideira, sem perdão,
Quer ver toda a gente em genuflexão
Réptil empanturrado de peçonha!

Mentira compulsiva, seu talento,
Julga ter monopólio da verdade
Ignóbil criatura, só vaidade,
Cínica no sorrir, no fingimento.

Tem púlpitos e palanques com fartura
Frei Tomás, pregador que faz sermões...
Paga a quem os faz: doutos sabichões!

Papagaio amestrado, faz-nos rir
Dá náusea, mete dó, sua postura
Homem não é, tão só, caricatura!

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