domingo, 30 de abril de 2017

Papa ataca teocracias!

Matar em nome de Deus, nunca mais! é este o apelo do Papa, feito no Egito, onde a Irmandade Muçulmana, depois de atingir o poder fez atentados e massacres sem conta, acabando por obrigar os militares a repor uma situação mais benigna, muito embora não seja  ainda uma democracia.
O Papa quis desmistificar todos aqueles que, usando a religião como trampolim,  a instrumentalizam para atingir o poder. 
Poder político, poder económico, prestígio social.
Tal como Jesus Cristo empunhando o chicote regenerador o Papa Francisco foi ao âmago da questão. Falou e até teve o desassombro de elogiar os ateus. É melhor, disse ele, ser ateu, do que religioso, mostrando muitos sinais exteriores de fé, rezar muito e fazer muitas genuflexões e depois, matar inocentes, criar matanças em nome desse Deus que tanto invocam. Hipocrisia, insanidade, barbárie!!!
  O massacre perpetrado na igreja de S. Domingos em Lisboa, em abril de 1506, dando origem a uma carnificina ignóbil contra os cristãos-novos foi um episódio triste, ignominioso,  que importa recordar pois nós  fizemos aquilo que agora condenamos aos muçulmanos.

. Veja AQUI

As teocracias estão cheias de episódios sangrentos, onde o ódio ao infiel (seja de que credo for) é algo que repugna qualquer consciência bem formada. Religião assim, é uma patologia social, uma aberração, um ultraje. Deus não quer que se propaguem estas malfeitorias. Existem holligans da religião em todo o lado, sendo o braço armado de alguns líderes que querem apenas o poder a todo o custo. Fomos como eles, no passado, muitas vezes,  e devemos ler a história e meditar nos erros do passado. Se há quem ironize dizendo que as religiões não passam de meras multinacionais da fé, tenhamos ao menos a coragem de pedir respeito pela concorrência, aceitar regras de coexistência pacífica sem as quais a cidadania e o viver em sociedade é impossível. 

Se alguém achar que a religião é droga e não a quiser consumir, aceitemos de boa vontade esse estado de espírito pois é legítimo e até saudável como garante o Papa. É óbvio  que ao fazer uma espécie de apologia do laicismo estará a ser maltratado pelos conservadores, mas é sina de todos os revolucionários serem vítimas daqueles que perdem privilégios com as revoluções...

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