quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

BORDEL LUSITANO



 O povo sofre demais
Não posso viver feliz
Portugal, p´ra onde vais?
És bordel e não país!

Alguns banqueiros danosos
Julgam-se acima da lei
Os roubos são fabulosos
Dão cabo da Lusa Grei!

O Estado sendo roubado
Há pouco p´ra partilhar
O justo paga o pecado
De quem nos anda a gozar.

Supervisor vai dormindo
Perito em "vista grossa"
E lá vão, roubando e rindo
Cada qual o mais que possa!

É um fartar vilanagem
Paraíso de ladrões
Vai-se fazendo a lavagem
De mafiosos milhões...

Ao povo, carga fiscal,
Bem pesada, sem clemência,
Aos ladrões, o que lhes vale,
A presunção de inocência!

E lá vão, roubando e rindo,
Gozando o sol-liberdade
Todo o país oprimindo,
Na mais vil impunidade!

Testas-de-ferro a granel
Tudo telecomandado
Este país é bordel
Tem pegas em todo o lado!

Ramos de Barros

Nota_ Só nos falta o divinal Eça de Queiroz para  nos tirar desta choldra... 
satirizando com arte e génio este bando de abutres que se abateu sobre a Pátria Lusitana.


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